De Diego Pereira. En portugués.
No tempo que a rosa da primaveira
se mostra mais alegre e deleitosa,
quan grinalda de loureiro e rosa,
vi que a
fama
baixava de alta esfera.
Desejando eu saber para quem era, [5]
pergunto-lhe a onde vas tam cuidadosa,
a
coroar
a Minerva nova
diosa,
junto a Mança [na] res vou, a onde me espera.
Que
obra
oferece –digo- a teus altares?,
-Novelas
-me responde- saõ de
amores,
[10]
-suspensa dize- logo a fantassia.
Se é Madril a quem rega Mançanares,
se é
molher
a que goza tais favores,
quem pode ser senão
dona
Maria?