Cinética de fermentação ruminal in vitro de diferentes co-produtos agroindustriais utilizados em dietas para ruminantes
Resumen
O objetivo deste trabalho foi avaliar o valor nutricional de três co-produtos agroindustriais em dietas para ovinos em terminação utilizando a técnica de produção de gases in vitro. Os tratamentos experimentais foram constituídos pela inclusão de três diferentes co-produtos nas dietas sendo eles grão seco da destilaria do milho, farelo de gérmen de milho e farelo de girassol em níveis de 0, 10, 20 e 30%. A cinética da produção cumulativa dos gases foi analisada empregando-se o modelo logístico bicompartimental. Os parâmetros foram analisados através da análise de variância, e quando significativo, contrastes ortogonais foram utilizados para partição específica dos efeitos de níveis de inclusão dos alimentos as dietas. A inclusão do farelo de gérmen de milho nas dietas foi observado comportamento quadrático (P<0,05) para a produção de gases e a taxa de degradação da fração de rápida digestão, redução linear (P<0,05) para a produção de gases da fração de lenta digestão e nenhuma diferença significativa (P>0,05) para a taxa de degradação desta mesma fração. A digestibilidade ruminal in vitro reduziu linearmente (P<0,05) com a inclusão dos níveis deste co-produto. Quando se incluiu grão seco da destilaria do milho nas dietas a produção de gases da fração de rápida digestão apresentou redução linear (P<0,05), a taxa de degradação desta mesma fração não apresentou efeito significativo (P>0,05), a produção de gases da fração de lenta digestão apresentou aumento linear (P<0,05) e a taxa de degradação desta fração que não se alterou (P>0,05). A digestibilidade ruminal in vitro da MS não alterou (P>0,05) com a inclusão deste co-produto. A inclusão do farelo de girassol gerou reduziu linear (P<0,05) na produção de gases da fração de rápida digestão, efeito não significativo (P>0,05) para a taxa de degradação desta mesma fração, comportamento quadrático (P<0,05) para a produção de gases da fração de lenta digestão e efeito quadrático (P<0,05) para a taxa de degradação desta fração. Não houve efeito significativo (P<0,05) para a digestibilidade ruminal da matéria seca in vitro. Conclui-se que embora a inclusão dos co-produtos nas dietas tenha alterado um ou mais parâmetros cinéticos de fermentação ruminal, a digestibilidade ruminal in vitro não se alterou significativamente.
Palabras clave
Degradação ruminal. Farelo de gérmen de milho. Farelo de girassol. Grão seco da destilaria do milho.
Texto completo:
PDF (Português (Brasil))DOI: https://doi.org/10.21071/az.v70i270.5464
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Editorial
UCOPress. Cordoba University Press (UCOPress Editorial Universidad de Córdoba)
ISSN: 1885-4494
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