Grão de soja cru e inteiro na alimentação de bovinos: excreção de grão de soja nas fezes
Resumen
O objetivo desse estudo foi de avaliar os efeitos da inclusão de níveis crescentes de grão de soja cru inteiro (GS) em dietas de bovinos de corte e de vacas leiteiras de alta e média produção sobre o consumo de matéria seca (CMS), digestibilidade aparente total dos nutrientes, excreção e composição do grão de soja nas fezes. Para esse estudo foram realizados três ensaios em delineamento experimental de quadrado Latino 4 × 4, com 14 dias de adaptação e 4 dias de coleta de amostras. Os ensaios utilizaram as seguintes categorias animal: 1) 12 novilhos Nelore castrados (420±28,5 kg de peso vivo, 24 ± 3,5 meses) agrupados em três quadrados latinos; 2) 12 vacas Holandesas (580±23,5kg de peso vivo, 90 ± 14,6 DEL e 30±2,7 kg/d de produção de leite); e 3) 16 vacas Holandesas (558±43,8 kg de peso vivo, 228 ± 43,8 DEL, e 23±4,6 kg/d de produção de leite). As dietas experimentais nos ensaios 1 e 2 apresentavam 0, 8, 16 e 24% de inclusão de GS na dieta (com base na MS). O ensaio 3 apresentou dietas com inclusão de GS na MS da dieta de 0, 9, 18 e 27% (G0, G9, G18 e G27, respectivamente). A inclusão de GS diminuiu (p<0,05) o consumo de matéria seca das diferentes categorias animal. No entanto, as digestibilidades da MS e FDN não foram influenciadas (p>0,05) pela inclusão de altos níveis de GS. O ganho médio diário dos novilhos Nelore e a produção de leite corrigida para 3,5% de gordura (PLC) das vacas não foram influenciados (p>0,05) pela adição de GS nas dietas. O consumo e a excreção de GS aumentaram linearmente (p<0,01) nos três ensaios conforme a inclusão de GS na dietas. A composição bromatológica do GS excretado nas fezes não foi alterada (p>0,05), independente da concentração de GS na dieta. De acordo com os estudos avaliados, níveis crescentes de grão de soja cru e inteiro podem ser utilizados na dieta de bovinos sem que ocorra mal aproveitamento nutricional do grão de soja e prejuízos a produção do animal.
Palabras clave
Ácidos graxos. Digestibilidade. Semente oleaginosa.
Texto completo:
PDF (Português (Brasil))DOI: https://doi.org/10.21071/az.v64i248.417
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Editorial
UCOPress. Cordoba University Press (UCOPress Editorial Universidad de Córdoba)
ISSN: 1885-4494
ROR Universidad de Córdoba: https://ror.org/05yc77b46