Composição química da carne de cabritos abatidos em idades diferentes
Resumen
O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição química da carne de três regiões da carcaça de cabritos naturalizados e abatidos, criados em sistema extensivo na Região do Alto Camaquã. Foram utilizados 15 animais por tratamento, com 8-9 e 11-12 meses de idade. Foi determinada a composição centesimal (umidade, proteína, matéria mineral, lipídios e colesterol) da paleta, lombo e perna. Cabritos abatidos mais jovens apresentam maior concentração de umidade e matéria mineral no lombo, paleta e perna (p<0,05). Já os teores de gordura foram superiores nos cabritos abatidos mais velhos (p<0,05). Para o colesterol, somente na perna de cabritos abatidos mais jovens foram inferiores as demais regiões (p<0,05). Não houve diferença em relação ao colesterol total para cabritos mais velhos (p>0,05) nas diferentes regiões da carcaça. Com o avanço da idade de abate dos cabritos eleva-se o teor de proteína e de gordura, porém o colesterol não se modifica ao longo do tempo. As regiões da carcaça apresentaram distinta composição química. Desta forma, ressalta-se que em sistema extensivo de criação os animais abatidos com 11 a 12 meses apresentam teores nutricionais mais elevado na sua carne. Por tanto, nessas condições recomenda-se abater animais com idade entre 11 a 12 meses.
Palabras clave
Carcaça. Colesterol. Lipídios. Umidade.
Texto completo:
PDF (Português (Brasil))DOI: https://doi.org/10.21071/az.v63i241.572
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Editorial
UCOPress. Cordoba University Press (UCOPress Editorial Universidad de Córdoba)
ISSN: 1885-4494
ROR Universidad de Córdoba: https://ror.org/05yc77b46